sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Resenha: Eragon

Nome do autor: Christopher Paolini
Nome original da obra: Eragon
Idioma que eu li: Inglês
Editora: Knopf
Volumes: 1 (só vou falar do primeiro)
Números de páginas: 503.
Nota que eu dou: 4,2 (de 5) estrelas.
Recomendo para: Todo mundo que curte Star Wars, as obras do Tolkien e tem uma enorme paciência pra cenas lentas.

Sinopse: Eragon é um jovem de 15 anos que, ao encontrar na floresta uma pedra azul, polida, se vê da noite para o dia no meio de uma disputa pelo poder do Império. A vida de Eragon muda radicalmente ao descobrir que a pedra azul é, na realidade, um ovo de dragão. Quando a pedra se rompe e dela nasce Saphira, Eragon é forçado a se converter em herói. O jovem é lançado para um arriscado mundo novo movido pelas tramas do destino, da magia e do poder. Empunhando apenas uma espada e seguindo as palavras de um velho contador de histórias, Eragon e o leal dragão terão de se aventurar por terras perigosas e enfrentar inimigos das trevas em um Império governado por um rei cuja maldade não conhece fronteiras.

Primeiro eu gostaria de defender esse livro dos haters que só sabem dizer que ele foi plágio de SW e LOTR. Aprendam a diferença entre plágio e "baseado em", por favor. Segundo, qual é o problema de ser parecido? Pelo menos ele fez um bom trabalho. Se quiserem criticar algo, ataquem 50 tons de cinza. Terceiro, não sei se vocês já notaram, mas uns 95% dos livros/séries/filmes que existem hoje em dia foram baseados em alguma obra anterior. Se não ocorresse desse jeito, não teríamos milhares de coisas sobre vampiros, anjos, demônios e todos esses troços circulando no mercado. É normal que isso aconteça.

Agora vamos ao review de verdade.

Achei esse livro supreendentemente bom, na verdade, principalmente porque detestei o filme e não tinha ido com a cara da sinopse. O único problema real que vejo nele é como a escrita é lenta. E nem é porque é super descritivo, é lento mesmo. Para não dar nenhum spoiler real vou dar um exemplo misturado com a realidade. Imaginem que o Eragon tem que sair do Rio para chegar ao Acre. Digamos que ele vá de carro. É ÓBVIO que ele precisa parar pra comer/beber, ir ao banheiro e colocar gasolina, né? Então me digam: pra que descrever isso? A não ser que ir ao banheiro tenha algum significado especial na história, se você não precisa mencionar isso toda vez que ele for fazer as necessidades. Fale uma ou duas vezes, depois não precisa repetir, certo? Não na mente de Paolini. Ele descreve todas as vezes que Eragon precisa "parar pra colocar gasolina" e "o que ele comprou na loja do posto", tornando a leitura lenta e cansativa em vários pontos do livro. Mas no final acaba sendo uma história agradável, só não tão fácil.

Falando dos personagens, eu posso dizer que o protagonista foi o que menos me interessou e o que mais me tirou a paciência. Não vejo nada de especial nele, tirando o fato que ele tem um dragão. Sem a Saphira, o Brom e o Murtagh ele já teria morrido faz tempo. Ele é um personagem tão bundão que nem quando ele conseguiu o maior feito do livro eu achei grande coisa. Espero que minha opinião mude conforme eu vá lendo a série, mas por enquanto ele é um mané sortudo. Sem mais.

(O filme foi uma bosta, mas a bebê Saphira é linda demais pra ignorar)

Provavelmente vou demorar pra continuar a série, já que o resto dos meus livros do Artemis Fowl chegaram e o Arty tem prioridade na lista (porque bem, ele É o Artemis, afinal de contas).

Até a próxima! ;*

# Jess

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