sexta-feira, 24 de abril de 2015

Livro: "Love, Rosie", de Cecelia Ahern



Queridos leitores, estou de volta para falar de nada mais, nada menos do que do livro Love, Rosie! Pra quem não sabe, fiz uma resenha do filme (clique aqui), e até mencionei que quase comprei o livro, porém a fila da livraria estava enorme naquele dia, então desisti. Voltei alguns dias depois e olha, Deus sabe o que faz: a versão original do livro (ou seja, em inglês) estava em promoção e não tinha fila dessa vez, então botei na minha cabeça que aquilo era um sinal e trouxe um dos exemplares pra casa.

Comecei a ler na praça de alimentação do shopping, enquanto esperava meu lanche ficar pronto, e eu simplesmente comecei a rir sozinha no meio de um monte de estranhos, ainda no início do livro. A escrita da Cecelia Ahern é muito leve neste livro: são usados os formatos de carta, e-mail, mensagens de texto e algo como MSN (saudades do MSN, inclusive. Tempos que não voltam mais), além de fazer uso também de cartas formais como de admissão e demissão em empresas, bilhetes da professora, etc. O que não temos nesse livro – e eu achei fundamental para tornar toda a coisa mais dinâmica – é a predominância da primeira ou da terceira pessoa numa daquelas narrações cheias de parágrafos e travessões e diversas falas e mais parágrafos. Não há uma narração do tipo. Só temos esse recurso com cartas, e-mails, mensagens de texto, MSN etc. Conseguimos ter o ponto de vista de cada personagem da história a cada coisa que eles escrevem uns pros outros. É possível se botar no lugar de cada um deles, de sentir seus anseios, medos, felicidades e tudo mais.

Foi incrível como eu consegui mergulhar de cabeça na vida de cada um dos personagens, mas principalmente na vida de Rosie Dunne, personagem principal. Em certos momentos, cheguei a uma profundidade de sentimentos bem inesperada, pois trata-se de um livro aparentemente bem raso. Mas não é, de forma alguma. Pelo contrário. Me fez parar e perceber mais coisas à minha volta. Coisas para as quais não damos importância às vezes, mas são fundamentais. Me fez refletir sobre o tempo que temos, e como é ruim deixar que este simplesmente escorregue pelas nossas mãos enquanto simplesmente não fazemos nada para que cada minuto valha a pena.

Rosie Dunne viveu. Ela teve a opção de simplesmente existir, mas ela viveu. Ela viu seu sonho escapulir pelos dedos, passou por momentos difíceis, se recuperou, se superou, seguiu a vida; então levou outra porrada – e se reergueu de novo. Dia após dia, Rosie Dunne fez questão de não desperdiçar suas chances de ser feliz. Mesmo quando estava abaixo do fundo do poço, ela escalou pedra por pedra, até chegar à superfície novamente. Bravo, Rosie Dunne! Obrigada por essa lição de vida inesquecível.

Um comentário:

  1. Oii
    Ai eu ainda não pude ler nem assistir, mas já separei aqui.
    Acho bacana o enredo mostrar as transformações da personagem, os caminhos guiando para erros e acertos...

    Lendo eu teria nostalgia do MSN, ai que saudades.

    bjs e tenha uma deliciosa semana
    Nana - Obsession Valley

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